Embora não faça o uso das distribuições red-likes há muito tempo, mesmo assim não deixo de ter um carinho especial por elas! Há muitos anos, tive as minhas primeiras experiências com as distros badaladas na época, como a Conectiva, a Mandrake e a própria Red Hat Linux (sem o “Enterprise”). Na época, o Red Hat era um sistema gratuito e posteriormente se tornou pago, exigindo uma subscrição para o seu uso. Desde então, o Red Hat Enterprise Linux se consolidou como a maior distro GNU/Linux corporativa, além de ser atualizado regularmente…
“Our latest major release, Red Hat Enterprise Linux (RHEL) 10, is here, and it’s built to help organizations confront the major forces that shape modern enterprise tech. Every organization faces some combination of challenges: maximizing scarce resources, making smart cloud investments, resisting attacks and finding value in the artificial intelligence explosion. RHEL 10 is the foundation for doing it with confidence.”
— by Red Hat Blog.
Lançado nesta última terça (10/mai), a Red Hat apresentou as principais novidades para o RHEL 10. Em destaque, as melhorias proporcionadas para a performance, a segurança e o suporte para tecnologias emergentes. Dentre as atualizações, estão otimizações para cargas de trabalho em nuvem e edge computing, além de melhorias no kernel para maior eficiência energética e desempenho em hardware moderno. Ela também reforça o compromisso com a segurança, incluindo ferramentas avançadas para mitigação de ameaças e conformidade com padrões regulatórios, além da integração aprimorada com containers e Kubernetes, facilitando a implantação e gerenciamento de aplicações em ambientes híbridos e multicloud.
O RHEL 10 também introduz suporte para arquiteturas de hardware adicionais, ampliando a flexibilidade para diferentes casos de uso. Além disso, a empresa enfatiza a simplificação de operações com automação avançada e ferramentas de gerenciamento unificado, reduzindo a complexidade para equipes de TI. Também foram feitas as atualizações para o ecossistema de desenvolvedores, com novas ferramentas e bibliotecas para acelerar o ciclo de desenvolvimento de software. O RHEL 10 inclui suporte para linguagens de programação modernas e frameworks, além de melhorias no Red Hat Developer Toolset.
Por fim, a Red Hat também destaca a importância da colaboração com a comunidade de Código Aberto, incorporando as contribuições significativas dos projetos, além de reforçar que o RHEL 10 continuará a receber atualizações e suporte de longo prazo, alinhado à estratégia da empresa em fornecer uma plataforma estável e confiável. Ela também anuncia os recursos de migração simplificada para ajudar os usuários a atualizarem o sistema (a partir de versões anteriores), além de reafirmar o compromisso em inovação contínua, atendendo às demandas de infraestrutura crítica em um cenário tecnológico em rápida evolução.
Vida longa ao RHEL. Ainda que (infelizmente) seja sob a batuta da IBM… &;-D