As 7 razões pelas quais prefiro o Linux ao invés do Windows no desktop!

Eis, a realidade: a grande maioria dos usuários de desktops tradicionais (sejam PCs, notebooks ou all-in-one) utilizam o sistema operacional Windows, ao invés dos sistemas baseados em GNU/Linux! Isto é compreensível e (acreditem se quiser) até mesmo esperado, já que desta base de usuários, a maior parte faz o uso dos computadores como eletrodomésticos, ao invés de utilizarem todo o potencial que estas incríveis máquinas podem oferecer. Já em relação aos profissionais de TI, bem: (acredito que) a situação é bem diferente e uma parcela considerável (que conheço) preferem as distribuições GNU/Linux ao invés do Windows…

” The choice between Windows and Linux for desktops remains a debate among home users seeking optimal functionality and user experience. Being a long-time user of both operating systems, I’ve noticed many advantages specific to Linux that made me return to it again and again. (…) Linux isn’t perfect. But for me and many other desktop users, it not only gets the job done, but also has merits over Windows. If you’d like to use Linux without leaving Windows…”

— by How-To Geek.

Quais seriam as razões (e os motivos) para priorizar a utilização de um sistema operacional que é designado para um nicho de mercado e voltado para um seleto grupo de usuários? Como diria o escritor Nelson Rodrigues, “toda unanimidade é burra”! Exageros à parte, o Tux possui uma série de particularidades em relação ao Windows, que o torna o sistema preferido para certos perfis de usuários, que vão de usuários mais “antenados” a especialistas em TI e outras áreas que fazem o uso intenso da computação. Zunaid Ali (freelancer do portal How-To Geek), um especialista desenvolvimento de software, trouxe à tona 7 razões pelas quais ele prefere o Tux ao invés do Windows, além de explicá-las com bons argumentos.

Eis, uma lista resumida dos tópicos abordados pelo autor em questão:

  1. Excelente para programação e desenvolvimento;
  2. Distros Linux são leves e rápidas no hardware;
  3. Você possui liberdade para a customização;
  4. É amigável com a privacidade e a segurança;
  5. Maior disponibilidade de distros e variações;
  6. Oferece uma esperiência estável em desktops;
  7. Distros Linux são livre e de código aberto.

Sim, concordo com praticamente todos os tópicos acima relacionados, embora tenha uma visão diferenciada para algumas argumentações. Podemos citar a leveza e rapidez do sistema, que pode variar de distro para distro: as mais populares e “automatizadas” como o Ubuntu e o Mint, ainda exigem bons recursos de hardware. A customização é outro aspecto a ser notado, pois o GNOME (principal ambiente gráfico) optou por restringir a customização em prol da “preservação” da boa experiência de uso (mas que ainda pode ser personalizado através de extensões). Por fim, embora ofereça uma experiência estável em desktops, ela ainda continua sendo muito “influenciada” com base nas aplicações & serviços disponíveis, o que pode afetar determinados usuários que “dependem” destes recursos.

Sistemas GNU/Linux são em sua essência “diferenciados” e por isto, não podem ser vistos e analisados com base nas percepções dos usuários que estão habituados ao Windows. Eles possuem filosofias e abordagens únicas (de acordo com a distro em uso), que tornam as experiências de uso & produtividade muito satisfatórias, se forem devidamente “compreendidas” pelos usuários. Por isto, uma vez que eles se “acostumam” ao novo sistema, não voltam mais (e se tornam linuxers)! Ou ainda, sentem as mesmas dificuldades para voltar a utilizar o sistema operacional anterior.

Como (também) diria Bruno Henrique (jogador do Flamengo): “outro patamar”! &;-D

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