… sob os termos de uma licença de código aberto! Embora muitos linuxers não acreditem na afirmação da Microsoft de que ela “ama o Linux”, na prática eles deverão reconhecer que de fato, a empresa tem feito algumas iniciativas em prol do Código Aberto em geral. Dentre as mais impactantes, está a disponibilidade de um subsistema Linux completo, rodando “dentro” do Windows e designado para oferecer suporte para as ferramentas nativas do Tux: eis, o Windows Subsystem for Linux (WSL), lançado há quase uma década e evoluído muito desde então…
“It took Microsoft long enough, but the company has finally open-sourced its Windows Subsystem for Linux (WSL) code. The announcement was made at the Build 2025 developer conference, closing a nearly nine-year-old request from the developer community, and signals a new era of collaboration between Microsoft and open-source contributors.”
— by ZDNet.
Segundo Steven Vaughan-Nichols (editor do portal ZDNet), a Microsoft aproveitou a conferência Build 2025 para anunciar a decisão de tornar o código aberto, da maior parte do Windows Subsystem for Linux (WSL), uma ferramenta que permite a execução de binários Linux nativamente no Windows. Essa mudança marca um passo significativo no compromisso da empresa com o código aberto, permitindo que desenvolvedores contribuam e personalizem o WSL. A Microsoft já havia adotado uma postura mais aberta nos últimos anos, mas a liberação do WSL como open source é vista como um marco importante para a comunidade de software livre.
O WSL foi lançado em 2016 e evoluiu para uma versão mais avançada, o WSL 2, que inclui um kernel Linux completo integrado ao Windows. A decisão de abrir o código foi motivada pelo desejo de maior transparência e colaboração com os usuários, especialmente desenvolvedores que dependem da ferramenta para trabalhar em ambientes híbridos. A Microsoft destacou que componentes críticos, como o kernel Linux personalizado, já eram open source, mas agora a maior parte da camada de compatibilidade do WSL também está disponível no GitHub.
A abertura do código do WSL permite que a comunidade examine, modifique e melhore o sistema, além de facilitar a identificação e correção de bugs. No entanto, alguns componentes permanecem proprietários, como partes relacionadas à integração com o Windows e otimizações de desempenho específicas. A Microsoft afirmou que continuará mantendo o projeto, mas espera que a colaboração externa acelere inovações e aprimore a experiência do usuário.
Essa iniciativa reflete uma mudança cultural na Microsoft, que nos últimos anos tem abraçado o open source de forma mais ampla, como visto com o .NET Core, o Visual Studio Code e até mesmo sua colaboração com o Linux. Por fim, Steven destaca que embora ainda haja desafios pela frente, a decisão de abrir o WSL é um sinal positivo para desenvolvedores e usuários, que valorizam a interoperabilidade entre os sistemas operacionais Windows e GNU/Linux.
Como já era esperado, usando uma licença permissiva ao invés da GNU GPL… &;-D