… consoles portáteis, a concorrência deveria ficar realmente preocupada? Eis, as impressões de Luke James (editor do portal Laptop Magazine) em relação a mais nova APU da AMD designada para os consoles portáteis! Além de dar conta do recado para as exigências do sistema operacional Windows e da sua ferramenta de IA Copilot+, estes chips também prometem revolucionar o mercado de jogos, trazendo uma solução capaz de lidar com as exigências gráficas dos títulos mais recentes, ao mesmo tempo em que mantém o baixo consumo de energia…
“AMD’s new Ryzen Z2 Extreme lineup has just been expanded with a game-changing twist: A built-in AI engine capable of 50 TOPS (trillion operations per second) of on-device AI compute. That puts it well above Microsoft’s 40 TOPS Copilot+ PC requirement, and ahead of Intel’s upcoming Lunar Lake platform and Qualcomm’s flagship Snapdragon X Elite. What sets this chip apart is its AI credentials and the fact that it delivers this power in a 35-watt envelope, making it suitable for compact handheld devices and ultra-portable laptops.”
— by Laptop Magazine.
A AMD apresentou sua linha de próxima geração APUs Ryzen Z2 na CES (Consumer Electronics Show) de 2025, voltada para consoles portáteis de jogos. Essa nova linha inclui três variantes: o Z2 básico, o Z2 Extreme (voltado para o máximo desempenho) e o Z2 Go (mais acessível). Todos eles trazem processadores de 8 núcleos e 16 threads (exceto o Z2 Go, com apenas 4 núcleos), baseadas na arquitetura de CPU Zen 5 (otimizada para o baixo consumo de energia) e com gráficos integrados RDNA com mais núcleos e cache, em relação à série Z original.
O Z2 Extreme (o modelo topo de linha), possui 16 núcleos gráficos RDNA 3.5, 24 MB de cache e TDP que varia de 15 a 35 Watts, um salto considerável em relação ao Z1 Extreme original, que tinha “apenas” 12 núcleos gráficos. O Z2 padrão conta com 12 núcleos RDNA, enquanto o Z2 Go usa 12 núcleos gráficos baseados em uma arquitetura gráfica mais antiga (RDNA 2), além do número reduzido de CPUs. Os ganhos de desempenho sugerem uma experiência próxima a consoles, graças as melhorias proporcionadas as CPUs e GPUs.
Mas estes números realmente são preponderantes? Alguns críticos apontam que na prática, a linha Z2 compreende quatro gerações diferentes de silício sob um único nome, deixando claro que a Z2 básica não passa de uma APU VanGogh da Steam Deck renomeada (com núcleos de CPU Zen 2 antigos e GPU RDNA 2), ao passo que a edição Extreme é simplesmente o chip Strix Point Z2 Extreme existente com a NPU habilitada, alegando qu não há alterações nas configurações de núcleo ou GPU, além da ativação do mecanismo de IA. Eita…
Fabricantes importantes como ASUS (com sucessor do ROG Ally X), MSI (Claw A8), Lenovo (Legion Go 2) e possivelmente a Valve (novo Steam Deck) estão preparando dispositivos com os chips Z2. O Z2 Extreme deve equipar modelos de alto desempenho voltados para jogos em 900p a 1080p, enquanto os Z2 e Z2 Go devem aparecer em opções mais acessíveis. O lançamento dos primeiros dispositivos está previsto para o início ou meio de 2025, com testes completos a caminho.
Uma pena, que são poucos os mini PCs que exploram estas unidades… &;-D