Como já era esperado, a Inteligência Artificial está transformando…

… a maneira de como construímos e gerenciamos as infraestruturas de data centers! No entanto, sabemos exatamente o que está acontecendo “por trás dos bastidores”? Por um lado, podemos facilmente deduzir as mudanças relacionadas aos requisitos e as especificações para a construção e/ou atualização de data centers, já que para processar as instruções de Inteligência Artificial, faz-se necessário o uso massivo de unidades computacionais especiais (GPUs e NPUs). No entanto, não levamos em consideração (ainda) o uso da própria IA, para a gestão destas infraestruturas…

“Traditional data centers will face significant challenges in adapting to AI-powered operations and supporting AI-driven workloads, predicts Steve Carlini, chief data center and AI advocate at digital automation and energy management firm Schneider Electric. “Many legacy facilities weren’t designed to support the high-power densities and cooling requirements needed for AI applications,” he observes in an email interview. Carlini notes that modernization efforts…”

— by Information Week.

John Edwards (editor do portal Information Week) publicou um artigo que foi o resultado de uma entrevista com alguns especialistas no setor, descrevendo como a IA está mudando a maneira como os data centers operam, tornando-os mais eficientes e ajudando a reduzir custos, destacando o uso de ferramentas de IA para monitorar e ajustar o uso de energia, melhorar os sistemas de refrigeração e até diminuir a necessidade de intervenção humana (ops). Como resultado, as empresas conseguem economizar e manter seus data centers funcionando de forma mais eficiente. No entanto, a IA também traz novos desafios para os data centers, pois rodar as aplicações exige muito mais poder de processamento, o que significa a necessidade de hardware maior e mais potente.

Isso obriga as empresas a investirem em novos equipamentos e repensarem o design dos seus data centers. Tecnologias como a computação de borda (edge computing) estão se tornando importantes para lidar com essas cargas de trabalho mais pesadas, próximas de onde os dados são gerados. Apesar dos altos custos de atualização, a IA pode ajudar a tornar os data centers mais sustentáveis. Utilizando IA para analisar dados sobre consumo de energia, temperatura, tráfego de rede e até condições climáticas, as empresas podem gerenciar melhor seus recursos. Isso pode reduzir o consumo de energia e o impacto ambiental das operações, que é uma preocupação crescente para muitas organizações.

Outro grande benefício da IA é a manutenção preditiva. Através dela, sistemas poderão identificar sinais de que um equipamento pode falhar e alertar os técnicos antes que o problema aconteça, além de evitar interrupções no serviço e reduzir a necessidade de reparos de emergência, bem como prolongar a vida útil dos equipamentos. Em suma, a IA está transformando os data centers, tornando-os mais inteligentes, sustentáveis e econômicos. Mas as empresas precisam planejar bem seus investimentos e se preparar para os desafios que virão. Equilibrar os benefícios da IA com os custos de modernização será fundamental para construir a próxima geração de data centers eficientes e potentes.

E como ficam posicionados os profissionais de TI dentro deste novo cenário? Nem é preciso dizer que, se eles não se adaptarem e acompanharem as tendências no setor, certamente terão dificuldades para se manterem empregado e continuarem sendo relevantes no mercado! Infelizmente, tenho visto muitos comentários feitos por colegas de profissão e estudantes de TI, apontando a IA como “a grande vilã” deste tempos modernos, já que a sua ascensão poderá resultar na eliminação de postos de trabalhos e reduzir as ofertas de vagas de emprego, além de outras consequências negativas. Por incrível que pareça, acredito justamente no contrário se nós a abraçarmos e fazer o seu uso!

Pois como já dizia o velho ditado: “se não pode vencer, junte-se a ela”… &;-D

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