E a saga das placas de vídeo intermediárias com apenas 8 GB de…

… memória VRAM continua: desta vez, quem protagoniza este cenário é a Nvidia, que por sua vez irá disponibilizar seus produtos para o mercado intermediário, tal como a AMD vem fazendo com o seu mais recente lançamento: a Radeon 9060 XT. Neste caso, a Geforce 5060 (sem o TI) também terá apenas 8 GB de memória VRAM, bem como manter o modesto (mas suficiente) barramento de 128 bits. Mesmo apesar da redução afetar pouco a performance das placas, tem gente que considera esta uma péssima decisão…

“Nvidia in 2025 is behaving much like a celebrity who continues to bank on past laurels, but expects the same devotion from their followers that they once rightfully claimed. While AMD and Intel strive to deliver improved graphics cards every generation, Nvidia seems to be regressing. Whether it’s generational gains, price-to-performance, or sufficient VRAM, Team Green is failing on all counts. The latter is what I want to talk about today, since Nvidia isn’t taking the hint. GPUs with 8GB VRAM were a red flag back in 2020…”

— by XDA Developers.

Tanveer Singh (editor do portal XDA Developers) argumenta que as placas de vídeo que possuem apenas 8 GB de VRAM, já não são suficientes para jogos modernos. À medida que os jogos se tornam mais exigentes, especialmente em resoluções mais altas e com recursos como Ray Tracing ativado, 8GB de VRAM podem causar alguns problemas de desempenho, como travamentos e taxas de quadros mais baixas. Singh sugere que GPUs de médio desempenho deveriam ter, no mínimo, 12 GB de VRAM para atender às necessidades atuais dos jogos. Até aqui, nada a discordar.

Singh também critica a Nvidia por continuar lançando GPUs com 8 GB de VRAM, como a RTX 4060 Ti. Apesar das crescentes exigências dos jogos modernos, a Nvidia defende essa escolha dizendo que o gerenciamento da VRAM é mais importante que a capacidade em si. No entanto, ele destaca que, na prática, a quantidade limitada de VRAM ainda pode causar problemas de desempenho significativos, e que a abordagem da Nvidia pode não resolver adequadamente essas limitações.

Por fim, ele destaca que adicionar mais VRAM a uma GPU não aumenta significativamente os custos de fabricação (embora promova uma redução de preço de algo em torno de 25%, se comparado com os modelos com 16 GB de memória VRAM). Portanto, a decisão de limitar a VRAM nas GPUs de médio desempenho parece ser mais uma escolha estratégica do que uma necessidade técnica. O autor conclui que os consumidores devem ter cuidado ao comprar novas GPUs com apenas 8 GB de VRAM, pois elas podem não oferecer desempenho suficiente para os jogos atuais e futuros.

Embora suas argumentações tenham uma certa lógica, na prática ele não leva em consideração que para os futuros jogos, esta GPU não será capaz de oferecer a potência necessária para rodá-los e por isto, a quantidade de memória VRAM não fará tanta diferença. Por fim, devemos reforçar que o ajuste nas definições de qualidade do jogo também poderá possibilitar a sua execução com mais fluidez, se o usuário fizer algumas concessões em relação a qualidade e se contentar com taxas de quadros mais modestas.

Sem contar ainda, o generoso desconto de 100 dólares para a sua compra… &;-D

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