Lançado o Fedora Linux 40! Embora estas novas edições se limitem a…

… trazer pequenas atualizações pontuais a cada 6 meses, este número é um marco importante para a história da distribuição (que surgiu a partir de uma derivação do Red Hat Linux 9), por representar o seu vigésimo aniversário! Sim, parece que foi ontem que ouvi os rumores sobre um tal de “Fedora Core”, que se tornaria o substituto da tão badalada Red Hat Linux. Naquela época, já tinha passado pela fase da “ciranda das distribuições” e decidido a manter o Red Hat como o meu sistema operacional padrão, chegando a utilizar as versões 7.2, 7.3 e 8.0…

“This is also a personally exciting number for me, because this marks the 20th release for which I’ve served as Fedora Project Leader. We’ve gone through a lot in this last decade, and I’m incredibly happy to see our community thrive and grow. In addition to many long-familiar names and faces, it’s exciting to see a new generation with new energy and ideas. In some cases, this is literally a new generation, as many of you have grown up with Fedora. But at whatever age, I’m proud we’ve built such a welcoming and friendly community, and that we continue to work at improving our inclusiveness, diversity, and accessibility.”

— by Fedora Magazine.

E então, experimentei o Slackware e tempos depois, o Debian!

Voltando ao assunto, a 40a. edição do Fedora traz (como de praxe) a mais recente versão do ambiente gráfico GNOME (que por sua vez chegou a 46a. edição), além das diversas melhorias e otimizações. Em destaque, estão os refinamentos feitos para o gerenciador de arquivos Nautilus, tornando-o mais inclusivo em termos de experiências de uso. Já em relação as aplicações nativas do ambiente, o destaque vai para a ferramenta de configuração padrão (Settings), a qual se tornou ainda mais fácil de usar em vista da adoção de atalhos fáceis de memorizar para o teclado (mnemônicos), além de carregar mais rápido as definições de aparência, bem como o controle mais preciso da pressão para as canetas Wacom.

Quanto a distribuição para Desktops em si, ela também terá edições especiais que utilizam os demais ambientes gráficos como o KDE Plasma 6 “Spin”, além da integração em seu repositório de pacotes oficiais, de ferramentas designadas para a implementação de aplicações e serviços baseados em Inteligência Artificial, como a bilioteca PyTorch (que neste primeiro momento, fará apenas o uso dos recursos computacionais providos pelas CPUs e posteriormente, trará o suporte para as GPUs e NPUs). Por fim, o Fedora 40 reintroduz o Projeto Atômico, o qual promove a implementação de ambientes desktops “quase” imutáveis.

Sem contar as inúmeras melhorias, otimizações, ajustes e correções feitas…

Com os recentes problemas relacionados a liberação do código-fonte dos pacotes customizados pela Red Hat para a sua distribuição corporatva, que por sua vez vem dificultando a manutenção de sistemas alternativos como o Rocky Linux, o AlmaLinux OS e o EuroLinux (além de deixar muitos linuxers e entusiastas do Software Livre, bem insatisfeitos), o Fedora acabou ganhando uma atenção especial, por ser a distribuição pela qual a própria Red Hat obtém as fontes necessárias, para construir a sua distribuição corporativa. E em termos de importância no cenário mundial, ela só perde mesmo para o Debian GNU/Linux!

Seria fácil dizer: “migrem para o Debian”! Ainda assim, torço pelo Fedora! &;-D

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