… mesmo tempo, estão preocupados com a sua privacidade, sugiro trocar de navegador! Em geral, esta classe de aplicação tende a realizar a coleta de dados dos usuários, com o objetivo de usar estas informações para filtrar, classificar e priorizar, o direcionamento de propagandas e produtos que se enquadram dentro do perfil estabelecido, com base nestas análises. Dentre eles, o principal (que desconfiava ser) era o Google Chrome, já que ele é bancado justamente por uma empresa que tem a sua principal fonte de renda no mercado de publicidade…
“The web browsers serve as our primary gateway to the internet, but they also function as sophisticated data collection tools. Every click, search, and page visit generates valuable data that can be harvested, analyzed, and monetized by browser developers. As privacy concerns mount among internet users, the tracking capabilities of major browsers have come under increased scrutiny, revealing significant differences in how aggressively they collect user information. Browser privacy has become a critical consideration for both casual users and security professionals.”
— by Cyber Security News.
E pelo visto, eu estava certo: um estudo realizado pela Trinity College Dublin foi feito para analisar os navegadores WEB mais populares do mercado (Chrome, Firefox, Edge, Brave, Safari e Yandex) em termos de privacidade e coleta de dados e os resultados mostram que o Google Chrome, foi classificado como o pior da categoria, seguido do Yandex! De acordo com a pesquisa, o Chrome faz a coleta extensivamente dados como endereços IP, localização e histórico de navegação, muitas vezes sem o consentimento explícito do usuário.
Em contraste, navegadores como Brave e Firefox se destacaram por priorizar a privacidade, coletando poucos ou nenhum dado do usuário. O estudo também revelou que alguns navegadores como o Safari e o Edge, possuem práticas intermediárias, coletando alguns dados, mas com mais transparência em comparação ao Chrome e ao Yandex. O artigo também ressalta que a escolha do navegador pode impactar significativamente, a exposição de dados pessoais a terceiros, incluindo os anunciantes e as empresas de rastreamento.
Por fim, a publicação recomenda que os usuários optem por navegadores focados em privacidade, como Brave ou Firefox, e verifiquem as configurações de privacidade regularmente. Ela também sugere o uso de ferramentas adicionais, como extensões de bloqueio de rastreadores e VPNs, para reduzir ainda mais a coleta indevida de dados. Eis, a conclusão: alguns navegadores são mais intrusivos do que outros, e a escolha consciente pode fazer diferença na proteção da privacidade online.
Embora não faça o uso do Chrome há tempos, por outro lado já flertei com a sua edição de código aberto: o Projeto Chromium! Até mesmo considerei substituir o Firefox (o qual acompanho desde o seu nascimento), por causa de alguns problemas de performance que ele vinha apresentando. No entanto, em virtude da conexão especial que tenho com ele e o respeito que a Fundação Mozilla tem com os seus usuários em relação a privacidade, acabei não só voltando para o Firefox, como também evito (sempre que possível) o uso do Chrome e seus derivados.
E em pensar que ele já foi “classificado” como o mais seguro do mercado… &;-D