Vale à pena, investir em uma carreira de TI? Especialmente se for em cibersegurança! Há tempos, já sabemos que a demanda por profissionais de TI especializados vem crescendo, além das empresas e instituições promoverem os investimentos necessários, para atrair e qualificar os interessados em uma carreira voltada para a cibersegurança. No entanto, muitos destas pessoas questionam o quanto esta demanda vem realmente aumentando e por isto, nada melhor do que ter números concretos para representar este cenário e nos dar uma idéia do que está acontecendo…
“According to a new study, 79 percent of respondents say their organization is making changes to its cybersecurity budget. Of these, 71 percent say their security budgets are increasing, with the average budget at $24 million. However, the report from Optiv, with research by the Ponemon Institute, also shows 66 percent of the more than 600 respondents report cybersecurity incidents have increased in the past year, up from 61 percent in 2024.”
— by BetaNews.
Um estudo recente da Optiv e do Instituto Ponemon revela que, embora 71% das organizações tenham aumentado seus orçamentos de cibersegurança – com uma média de US$ 24 milhões – 66% ainda sofreram mais incidentes cibernéticos no último ano, um aumento em relação aos 61% de 2024. Isso sugere que gastar mais, por si só, não está sendo suficiente para reduzir as ameaças. Notavelmente, 67% das organizações agora baseiam seus orçamentos em avaliações de risco e ameaças, contra 53% no ano anterior. Além disso, a terceirização para Provedores de Serviços de Segurança Gerenciados (MSSPs) cresceu de 47% para 58%, especialmente para suporte em segurança na nuvem.
O estudo também destaca o papel crescente da inteligência artificial (IA) e do aprendizado de máquina (ML) na cibersegurança. Atualmente, 46% das organizações usam IA/ML para prevenir ataques cibernéticos, sendo que 88% delas adotam IA generativa. Os principais motivos para essa adoção são aumentar a eficiência operacional (41%) e manter uma vantagem competitiva (40%). Além disso, 57% afirmam que a automação reduziu o tempo de resposta a vulnerabilidades, com 34% relatando melhorias significativas.
Apesar desses avanços, um desafio importante persiste: 74% dos entrevistados admitem não ter uma compreensão completa de todas as vulnerabilidades potenciais em seus sistemas. Essa lacuna destaca a necessidade de estratégias mais eficazes de gerenciamento de vulnerabilidades. O Dr. Larry Ponemon enfatiza que as organizações estão fazendo investimentos estratégicos em tecnologia, processos e pessoal para combater ameaças cada vez mais sofisticadas, com a IA, ML e automação desempenhando papéis fundamentais na prevenção e na resposta rápida.
Em resumo, embora as organizações estejam investindo mais recursos em cibersegurança e adotando tecnologias avançadas, o aumento dos incidentes indica que essas medidas, isoladamente, não são suficientes. É necessário um enfoque mais holístico, que combine orçamentos maiores com planejamento estratégico, avaliações completas de vulnerabilidades e integração de soluções baseadas em IA para mitigar de forma eficaz as ameaças cibernéticas em evolução.
Se eu fosse vocês, não perderia tempo e já começaria os estudos… &;-D