… também não é um editor de textos UNIX avançados, como o Vim e o EMACS! E muito menos, um simples editor de textos com suporte para sintaxes de linguagens de programação, como o gEdit e o Text Editor (GNOME). Além do mais, também não estou utilizando nenhum serviço hospedado “nas nuvens”, como o AWS Cloud9 ou qualquer outro do gênero. Por fim, como não utilizo o sistema operacional Windows, vocês podem esquecer as IDEs e os editores de texto projetadas para este ambiente. Descobriram qual é a ferramenta que estou utilizando? Então…
Que “rufem os tambores”: para aqueles que disseram IDLE, “acertô, mizerávi”! Embora não seja a IDE mais poderosa, flexível, versátil ou até mesmo popular (na verdade, ela possui mais limitações do que qualidades), estou “brincando” com a IDLE por um simples motivo: ênfase para o aprendizado! Diferente das demais opções, ela foi desenvolvida pela própria Fundação Python e oferece apenas um simples editor de textos, além de entregar ferramentas básicas para a depuração e execução de código. Por se tratar de uma IDE feita apenas especialmente para auxiliar os iniciantes, ela me permite manter o foco apenas no que é essencial.
De início, foi necessário fazer alguns pequenos ajustes. Por exemplo, não gostei do comportamento desta IDE ao inicializar o interpretador de comandos de forma direta, ao invés da própria ferramenta para a edição de código. Além de alterar este comportamento, também realizei ajustes para redefinir o tamanho padrão da janela, optando por utilizar o mesmo formato do terminal em modo texto: 25×80 caracteres. Para variar, a IDE também não possui um bom design no seu uso em ambientes gráficos como o GNOME, dando aquela sensação nostálgia de “anos 90”!
Obviamente, esta não será a minha IDE “oficial” para atender a propósitos mais “sérios”, em virtude das suas limitações técnicas. Mas por ora, ela está fazendo um excelente serviço em me prover as funcionalidades essenciais para o meu aprendizado e assim que eu estiver bem mais capacitado, irei escolher uma IDE mais poderosa, que facilite a minha vida na criação de códigos mais elaborados. Além disso, também precisarei levar em consideração a integração das demais IDEs com outras ferramentas e serviços, além do suporte para módulos diversos.
Eis a dúvida: VS Code ou PyCharm? De um lado, temos uma IDE leve, rápida e customizável, mas que por oferecer o suporte para uma série de linguagens de programação, (em tese) não é tão otimizada para o uso com Python (apesar do excelente suporte). De outro, temos uma IDE que apesar de ser mais pesada e não tão flexível (quanto o VS Code), é mais otimizada para o Python. Infelizmente, ambas são disponibilizadas de forma gratuita apenas nas edições comunitárias, embora sejam de código aberto (licenças MIT e Apache, respectivamente).
Pelo visto, será mais fácil escolher entre o Vim e o EMACS… &;-D